Arrozada de
          Galarós do Poleiro das Pitas
           
           
        Ingredientes:
         
                
        Confecção: 
                
                
                Primeiro: Ser mesmo caseiro de ovos de boa galinha
                poedeira galados por galos e deitados a chocar em Lua Nova, sem
                outro epíteto que não seja do quinteiro alimentado a couves e
                milho amarelo.
                 
                Segundo:
                não abusar dos temperos (esses guardem-nos para os ditos dos
                aviários e muitos são pouco). 
                Depois de cortado a gosto dá-se-lhe um banho simples com
                vinagre, vinho verde branco e sal. 
                Nada de vinha de alhos. 
                Terceiro:
                um bom esturgido bem puxado de azeite e banha (nada de óleos),
                com colorau, pimenta branca e muita salsa picadinha. 
                Os galarós vai a estufar sem se deixar apurar demasiado. 
                Quarta
                nota: o arroz gomadinho. 
                O excesso de gordura em que foi refogado o dito tira-se da
                panela. 
                O "fundo" é que fica para a calda. 
                Leva chouriça e bocadinhos de presunto da casa. 
                Antes de abrir o greiro deita-se o sangue. 
                Junta-se o franganote (sem gordura), a tempo da fervedura final. 
                 
                Último conselho: medir bem as quantidades de sangue e de
                calda (para não ficar aguado)rectificar temperos, dar tempo
                suficiente antes da fervura para que as carnes se impregnem dos
                elementos componentes. 
                Serve-se a fugir. 
         
        
          fonte: Receita
                cedida pelo Dr. Francisco Sampaio 
        Região de Turismo do Alto
        Minho
                
         
         
         
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